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INTRODUÇÃO:

Português nascido em África na ex-colónia portuguesa (Moçambique) e tendo também raízes de origem indiana (já que os seus avós nasceram na Índia), o autor desta dissertação foi influenciado pela cultura e tradição de três continentes tão diferentes e ao mesmo tempo tão ricos.Sem se aperceber, foi crescendo num ambiente onde a cultura das mesinhas caseiras à base de plantas aromáticas e especiarias eram habituais.

Assim se deixou fascinar pela medicina popular ou tradicional. Desconhecia por completo que poderia formar-se em fitoterapia, mas em 2010 conhece o Instituto Hipócrates de Ensino e Ciências (IHEC), que permitiu o contacto com Carlos Ventura e João Ribeiro Nunes diretores e docentes do Curso de Fitoterapia Naturopática (IHEC), que se prontificaram no seu acolhimento, na orientação e no ensino.

O signatário percebeu que era a sua grande oportunidade de finalmente especializar-se em fitoterapia naturopática.

Ao estudar a história da fitoterapia, o autor ficou maravilhado com a aventura e a influência que Garcia de Orta teve na Europa através da sua obra “colóquios dos simples, e drogas he cousas medicinais da Índia, e assi dalguas frutas achadas nellas ode se tratam alguas cousas tocantes a medicina, prática, e outras cousas boas, pêra saber”, impresso em Goa, e onde fala das suas experiências de três décadas de observação pessoal (Cunha http://www.antoniopcunha.com).

E foi a partir daqui que o signatário sonhou e teve a ambição de aprender investigando como Garcia de Orta, através dos conhecimentos que foi adquirindo ao longo dos quatro anos do Curso de Fitoterapia Naturopática (IHEC), privilegiando as experiências através da observação pessoal e da qual surgiu a ideia desta investigação.

A falta de soluções que a medicina convencional enfrenta pela administração de químicos, o signatário interrogava-se incessantemente em como é que se poderia tratar ou curar os pacientes com químicos de natureza tóxica, quando o organismo necessita de ser desintoxicado para chegar á cura (Marchesseau e Jauvais, 1970) (Melo, 2003). 
 

Este alerta não deixava o autor descansado.

A inspiração chegou durante o segundo ano do Curso de Fitoterapia Naturopática ao estudar Linus Carl Pauling, prémio Nobel da química de 1954 quando afirmou que “pretender recuperar a saúde através de medicamentos (venenos) é uma insensatez científica” (Melo, 2011).

Neste preciso momento o autor decidiu não querer viver da doença dos pacientes mas sim através da sua cura ou da melhoria da sua qualidade de vida.

A necessidade de aferir a validade das terapêuticas fitoterápicas levou o autor ao tema desta dissertação ”Fitoterapia Naturopática no tratamento de três patologias depurando dois emunctórios”.

Foi então que surgiu o interesse do autor no universo de casos aqui apresentados.

Para esta investigação foram privilegiadas as patologias como o colesterol elevado, quistos nos rins e a próstata aumentada, porque são patologias altamente disseminadas pelo mundo e as experiências com sucesso permitirão, sem dúvida, dar maior confiança a qualquer profissional de saúde na abordagem das mesmas.

Nesta investigação o autor optou pelo método mais popular de preparar um fitoterápico que é a infusão, pelo simples facto de ser a forma mais fácil de extrair uma grande quantidade de substâncias ativas, conservando o máximo de propriedades (Roger, 2002), através de plantas medicinais com propriedades terapêuticas para a depuração dos órgãos rins e fígado que têm uma importância excretora fundamental na desintoxicação do organismo.

Apesar de esta investigação não ter importância estatística ou científica, o autor ficou motivado com os resultados obtidos porque permite-lhe continuar a sonhar e sustentar a ambição de novas investigações e mais aprendizagem.